quinta-feira, 3 de junho de 2010

Jerry Lee Lewis



O vídeo acima é uma paródia da performance de um gênio do Rock:

Frenético, agitado, marcante, Jerry "The Killer" Lee Lewis (29 de setembro de 1935), mais que um artista, um astro. Esteve no Hall of Fame do Rock And Roll em 1986 e em 2005. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou-o em vigésimo quarto lugar no seu ranking dos 100 melhores artistas de todos os tempos.

Jerry se encaixa naquele padrão de astro que citei no post de Clint Eastwood, o tipo de astro que eu admiro, ele não tropeçou na fama, foi pobre, seus pais hipotecaram sua casa quando ele era pequeno para poder lhe comprar um piano melhor, pois desde pequeno já mostrava um grande potencial artístico, perderam a casa, mas o piano ficou. Começou, como quase todo astro do rock dos bons tempos, cantando na igreja, foi expulso de um colégio religioso por cantar músicas da igreja na versão "Rock'n'Roll".

Não vou falar muto da vida pessoal, nem da profissional de Lewis, prefiro apenas dizer que ele não tem muitos discos de grande sucesso, o que lhe rendeu fama (e o apelido de "assassino" Lewis) é a forma como trata o piano, batendo nas teclas, subindo em cima, esmurrando o piano com toda a raiva, mas não errando nas notas ou na afinação, esse foi um truque que Lewis usava inicialmente para perder a vergonha do palco, mas se tornou sua marca registrada. De personalidade forte Jerry, uma vez, botou fogo no piano, jogando fluido de isqueiro dentro da cauda do mesmo, somente por ter de deixar Chuck Berry encerrar o show, o que ele não aceitava.



Lewis é um dos poucos astros do rock dos anos 50/60 que não morreram por conta das drogas, apesar de já ter sido internado com problemas causados pelo álcool e o cigarro.

Se Lewis não é o Rei do Rock, é, sem dúvida, a maior pérola ainda viva desse gênero! Eis Jerry "The Killer" Lee Lewis:



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